1 ano depois …

O Brasil inteiro viveu o luto naquela manhã de 27 de Janeiro de 2013, quando centenas de jovens perderam suas vidas.
Uma repercussão internacional da dor, da imprudência de proprietários, fiscalização e leis.
A tragédia na Boite Kiss, em Santa Maria (RS), alertou para a necessidade de aprimorar a legislação de prevenção a incêndios, reforçando a fiscalização de casas noturnas, bares e similares.
A sucessão de erros, falhas, ganância humana, fiscalização e principalmente falta de respeito à vida, foram combustíveis dessa madrugada de horror.
boate1 Um ano depois, no entanto, a lei nacional prometida por deputados federais para unificar as normas de segurança em todo o país ainda não foi votada.
Mesmo a nova legislação do Rio Grande do Sul, aprovada na Assembleia Legislativa e sancionada pelo Governo do Estado no final de dezembro, ainda depende de regulamentação e pode levar meses até que seja aplicada.
Enquanto isso, nada impede que as sucessões de falhas que deixaram 242 mortos em Santa Maria se repitam em novas tragédias anunciadas.
O principal programa de lazer de jovens de todo o mundo, as casas noturnas, shows e happy hour, deixam todos “sujeitos” à responsabilidade da segurança comum, aos proprietários desses estabelecimentos.
O que infelizmente, motivados somente pelos lucros, não investem em segurança primordial.
Choramos a dor desses pais, familiares e amigos, acompanhamos em rede nacional e internacional a recuperação dos sobreviventes.
Enquanto, a Lei não é aprovada, cabe a nós, frequentadores, garantir o nosso direito à segurança, denunciando irregularidades que nos expõem ao risco.
Cidadãos que choram, viveram o luto, mas que lutam e denunciam para que tragédias como essas, não se repitam, contribuindo para o bem estar comum e de direito de todos.

 

 

 

 

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