169 anos de emancipação: Confira lugares que você não pode deixar de visitar em São Fidélis

O município conta com pontos turísticos incríveis, como obras históricas e paisagens de tirar o fôlego
Igreja Matriz – Foto: SF Notícias

O título de “Cidade Poema” associado a São Fidélis não se deve apenas aos grandes poetas revelados na cidade. Nesta data em que o município comemora 169 anos de emancipação político-administrativa, o SF Notícias traz uma lista de lugares que os fidelenses e visitantes não podem deixar de conhecer. Confira:

Igreja Matriz e Paróquia de Nossa Senhora e São Fidélis

A obra da monumental Igreja em louvor a São Fidélis de Sigmaringa, padroeiro da cidade, teve início em 1799, orientada pelos monges construtores, frei Victório de Cambiasca, frei Ângelo de Lucca e frei Thomaz Civitta de Castella, tendo sido aberta ao culto em 1809.

Paróquia de Nossa Senhora

A Igreja, que tem forma de cruz e fica no coração da cidade, teve a cúpula construída sem nenhuma estrutura de ferro e nem de madeira. É toda feita com tijolos presos entre si por uma massa composta de barro e óleo de baleia. Os forros do teto contam com pinturas em perspectiva ilusionista, de ilustrações bíblicas.

Em se tratando de igrejas, a Paróquia de Nossa Senhora e São Fidélis também merece destaque. A igreja foi crescendo ao longo dos anos e passando por obras que a tornaram um cartão postal no final da Avenida Sete de Setembro. Entre os eventos de destaque promovidos pela Paróquia está a Cavalgada de Nossa Senhora.

Cruzeiro

O local pode ser acessado pelo bairro Barreiro, mas é um ponto turístico pouco aproveitado pelo poder público. Além de homenagear a fé cristã, ele oferece uma incrível vista panorâmica da cidade (foto no final). No último mês, após anos sem iluminação, ele voltou a ser iluminado, e agora se destaca na noite fidelense.

Ponte Metálica e Ponte Preta (ferroviária)

A Ponte Metálica, que já foi conhecida como ponte de um carro só, chama a atenção com sua estrutura de origem inglesa. Ela foi construída em 1889, para atender o transporte ferroviário da região. Posteriormente foi adaptada para o tráfego rodoviário, ligando o Centro à Ipuca, segundo distrito, com aproximadamente quinhentos metros de extensão sobre o Rio Paraíba do Sul. Hoje seu uso é exclusivo aos pedestres e ciclistas. Recentemente ela recebeu uma nova iluminação.

Ponte Preta: Em 1879, a estrada de ferro Santo Antônio de Pádua teve aprovada a concessão de uma ferrovia ligando São Fidélis a Miracema. O primeiro trecho foi inaugurado em 1880 ligando as estações de Lucca (São Fidélis) e Três Irmãos (atual Cambuci). A estação fidelense ficava próxima ao atual bairro Cristo Rei.

A falta de uma ponte obrigava os viajantes a atravessar o rio em canoas para chegar a São Fidélis. Com isso, a Ponte Preta começou a ser construída por volta de 1891, quando outra companhia iniciava a construção da E.F. Campos a São Fidélis, pela margem direita do rio. Em 25 de agosto daquele ano, trens começaram a chegar na estação de São Fidélis, permitindo a conexão das ferrovias. A ponte se destaca na paisagem, podendo ser acessada pelo Cristo Rei e pela Vila dos Coroados (trajeto mais fácil).

Fotos: SF Notícias

Solar do Barão de Vila Flor – Biblioteca Municipal Corina Peixoto

Datado de 1847, o Solar do Barão foi construído para atender aos interesses particulares do então fazendeiro João Manoel de Souza, que almejava um título de nobreza “De Vila Flor”, que só conseguiria através do Imperador Pedro II.

A construção do solar oportunizou a visita do Imperador, que elevou São Fidélis à categoria de Vila. O prédio foi doado à municipalidade em 1957, sendo tombado pelo INEPAC em 2002. Conta com centenas de obras literárias, além de peças, documentos, móveis e outros objetos que retratam a história do município.

Rio do Colégio e suas cachoeiras

Com corredeiras, quedas e água limpa, o Rio do Colégio corta toda a região serrana do Itacolomi, formando belíssimas cachoeiras no seu percurso, como as do Recreio e do Oriente, que oferecem aos visitantes balneários que são verdadeiros paraísos. O seu curso em vários trechos também apresenta diversas corredeiras, perfeitas para a prática de esportes radicais. O acesso mais fácil é pela RJ-158, no trecho que liga o município a Campos.

Com área total de aproximadamente 70 m e altura de 10 m, destacam-se três saltos, intercalados por pequenos patamares em rochas.

Com águas claras, transparentes e mornas, a Cachoeira do Oriente apresenta ótimas possibilidades para banhos em seus escorregas, duchas e piscinas naturais. São várias piscinas, com a maior delas situada entre dois saltos da cachoeira, cuja profundidade atinge, em alguns trechos, mais de 3 metros. Na área acima da formação da cachoeira há ainda uma pequena “praia”, excelente local para banhos.

Foto: Reprodução/ Cachoeiras de São Fidélis

Já a Cachoeira do Recreio tem altura aproximada de 70 m e largura de 10 m. Ela forma-se junto ao topo da Serra do Recreio. Com dois saltos principais, um deles com mais de 60 m, possui águas límpidas, claras e frias.

Logo após os saltos, há várias piscinas naturais propícias a banhos. Percorrendo mais 1,2 km pela estrada que liga os municípios de São Fidélis a Santa Maria Madalena, em leito natural, chega-se ao topo do morro, nascente da cachoeira. A visão do topo é uma bela paisagem que abrange todo o vale, onde correm o Córrego do Recreio e o Rio do Colégio, além de se avistar o belo recorte da serra de Itacolomi.

Parque Estadual do Desengano 

O Parque Estadual do Desengano é a mais antiga Unidade de Conservação estadual e constitui o último remanescente florestal contínuo de expressiva extensão do Norte Fluminense. Abrange os municípios de Santa Maria Madalena, Campos dos Goytacazes e São Fidélis, e seu nome faz alusão ao ponto da unidade, a Pedra do Desengano.

Além da grande relevância ecológica dessa unidade de conservação, uma rica cultura no seu entorno e a diversidade de seus atrativos naturais possibilitam a recreação e o turismo ecológico.

Dentro de seus limites, estão protegidas a fauna, a flora, os ecossistemas, garantindo a preservação dos recursos naturais. Trata-se do conjunto de serras mais bem conservadas da região, de uma densa vegetação e rica biodiversidade, possibilitando atividades tais como pesquisa científica e educação ambiental.

Fonte: Turismo RJ; Parque Estadual do Desengano; Câmara Municipal.

 

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