21 de março, dia internacional da Síndrome de Down

Hoje (21/03) é o dia internacional da Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, que é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária.

Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado, mãos menores com dedos mais curtos e orelhas pequenas, são características físicas presentes nos portadores da síndrome. Dificuldades motoras, na fala e de aprendizagem, são alguns dos desafios desse guerreiros que além dessas dificuldades, ainda em alguns casos sofrem preconceito. Seu acesso ao ensino é sempre dificultado, tanto pela falta de estrutura das escolas quanto pela falta de uma política que os ajudem em seu desenvolvimento.

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Fotos: Jainne Oliveira

Em São Fidélis os portadores da Síndrome de Down, encontram apoio e tudo que precisam na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) que é uma associação onde pais ,amigos dos excepcionais e comunidade se unem para prevenir, tratar, e promover o bem estar e o desenvolvimento da pessoa com deficiência.

Nossa equipe conversou com a Diretora da APAE de São Fidélis, Mara Ribeiro que trabalha há 15 anos na instituição. Ela nos contou que a APAE de São Fidélis, atende cerca de 97 pessoas com  deficiências  físicas, neurológicas, deficiência Menta,l entre outras; e conta com profissionais nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia , pedagogia e assistência  social.

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A diretora nos apresentou o aluno que esta há mais tempo na APAE de São Fidélis. Portador da Síndrome de Down, Rodrigo Alonso, de 20 anos,  conversou um pouco com a nossa equipe e contou que gosta muito da APAE e principalmente da Tia Lu; gosta do almoço e gosta muito dos amigos, principalmente da Renata que é sua namorada. Adora os passeios com os amigos da instituição e  da piscina.

O diagnóstico da Síndrome é dado durante a gestação. Com o exame de análise de translucência nucal pode-se detectar a presença da síndrome, que só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostra do vilo corial.

Depois do nascimento, o diagnóstico clínico é comprovado pelo exame do cariótipo (estudo dos cromossomos), que também ajuda a determinar o risco, em geral baixo, de recorrência da alteração em outros filhos do casal. Esse risco aumenta, quando a mãe tem mais de 40 anos.

Crianças com síndrome de Dowm precisam ser estimuladas desde o nascimento, para que sejam capazes de vencer as limitações que essa doença genética lhes impõe. Como têm necessidades específicas de saúde e aprendizagem, exigem assistência profissional multidisciplinar e atenção permanente dos pais. O objetivo deve ser sempre habilitá-las para o convívio e a participação social.

Você também pode ser um parceiro desta instituição colaborando financeiramente ou sendo um voluntário. Entre em contato e faça sua parte!  A APAE de São Fidélis está localizada na rua Frei Vitório, 312. Tel (22) 2758 2048.

 

 

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