Adolescente interno do Degase morre com meningite

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Fotos: Vinnicius Cremonez / Ascom

Mais um caso envolvendo o Centro de Ações Socioeducativas(Novo Degase) chamou atenção de todos nesta terça-feira. Além da superlotação e de outros problemas denunciados por funcionários do presídio para menores infratores, uma questão de saúde preocupa os agentes que atuam no local.

Um adolescente de 17 anos que estava na unidade localizada às margens da RJ 158, rodovia que liga Campos a São Fidélis, morreu na madrugada desta terça-feira (07/10) com meningite. Em nota a assessoria de imprensa do Degase informou que o adolescente teria passado mal na unidade e recebido os primeiros atendimentos da equipe médica de saúde no local, sendo transferido para o o Hospital Ferreira Machado em Campos, onde a doença teria se evoluído rapidamente provocando a morte do adolescente.

Ainda em nota a assessoria informou que por questões legais do departamento, o nome do adolescente não pode ser divulgado. Em seu site a Prefeitura de Campos informou que a Direção de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, realizou hoje um bloqueio epidemiológico contra a doença na unidade. Ao todo cerca de 130 pessoas entre funcionários e internos que tiveram contato com o adolescente foram contemplados com a ação de quimioprofilaxia.

zaxzcvbvnmAinda de acordo com a prefeitura, o adolescente deu entrada desacordado no Ferreira Machado às 9h50 de segunda-feira(06). Seu quadro piorou e após exames surgiu a suspeita de meningite, tendo sido medicado. Apesar os cuidados intensivos, houve piora clínica progressiva que culminou na morte do mesmo. O hospital também realizou a profilaxia com antibióticos nas pessoas tecnicamente indicadas e notificou o Ministério da Saúde.

“resultados dos exames feitos no Hospital Ferreira Machado (HFM) demonstraram a presença de meningococo, uma bactéria contagiosa, em um ambiente fechado de confinamento. Por isso, fizemos o bloqueio por meio de antibióticos nos internos e funcionários. Mesmo assim, enviamos as amostras do material coletado para o Lacen/RJ (Laboratório Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro Noel Nutels) para fazer a contraprova”, explicou  o diretor de vigilância epidemiológica Charbell Kury.

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