Após acidente, Inea trabalha para evitar contaminação do Rio Paraíba do Sul

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Fabrício Werneck/Tv Rio Sul

Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) continuam durante a tarde desta quarta-feira (28) o trabalho de contenção do avanço do óleo que caiu no Córrego Água Branca, durante a madrugada, após um acidente. O material — 30 mil litros de uma mistura de óleos residuais que seriam tratados — estava sendo transportado por um caminhão, que se envolveu em uma batida na Via Dutra, em Itatiaia (RJ). A estimativa é de que metade da carga tenha vazado. O córrego, que fica a mais ou menos um quilômetro do bueiro por onde o óleo entrou, é um afluente do Rio Paraíba do Sul.

“Os trabalhos podem se estender para amanhã. O Serviço de Controle de Poluição Ambiental do Inea já está fazendo uma bacia de contenção ao lado do rio para desviar o fluxo da água contaminada para essa bacia. Isso vai impedir que a contaminação chegue ao Rio Paraíba do Sul. Após toda a água que está contaminada ser direcionada para essa bacia, uma empresa responsável para fazer o licenciamento do óleo vai dar um direcionamento para a água. Enquanto isso o Córrego Água Branca segue bloqueado para os trabalhos”, explicou Miguel Arcanjo, Superintendente Regional do Inea.

Uma das placas do caminhão que transportava a carga que vazou alerta para o perigo de contaminação do meio ambiente, principalmente, de córregos e rios. “A gente tem que trabalhar agora pra esse material [que é denso] ser bombeado pro lado de fora, pra não chegar no Paraíba. A empresa responsável pelo caminhão ela vai ter que responsabilizar por essa limpeza. Nós vamos acompanhar isso, dia a dia, passo a passo, pra remover todo esse óleo desse riachinho ali”, disse Miguel.

Após o vazamento, por precaução, duas cidades do Sul do Rio interromperam o abastecimento de água. A Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) informou que a medida emergencial foi tomada em Pinheiral e em Vargem Alegre, distrito de Barra do Piraí, depois que peixes foram encontrados mortos no Rio Paraíba. A Cedae disse ainda que o abastecimento foi normalizado em pouco menos de uma hora.

Fonte: G1

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