Após acidente, Ministério Público do Trabalho interdita plataforma P-35

Fotos: reprodução

A plataforma de P-35 foi interditada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), segundo informações da categoria, após acidente ocorrido no dia 26 de junho que causou vazamento de água oleosa na plataforma e caiu no mar. Ao não comunicar a interdição e parada da unidade ao Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, a Petrobras descumpriu o Acordo Coletivo de Trabalho.

“Nessas horas em que a ingerência é gritante e causa a interdição de mais uma plataforma, a empresa se cala sobre as tais “regras de ouro”, como se a gerência da UO-BC não fosse responsável por mais essa mazela que, não só trará prejuízos financeiros a empresa, como também colocou em risco a vida de centenas de pessoas”, diz o diretor do Sindipetro-NF, Tadeu Porto.

O vazamento interno no permutador nessa unidade é crônico e foi semelhante ao que causou a interdição da P-50 e a parada da P-54, ambos em abril desse ano. Esse problema em P-35 leva o gás para o sistema de água de resfriamento ou aquecimento, que também está contaminada com óleo.

Para Tadeu Porto, “Se a Petrobrás tivesse se atentado para o problema na P-50 e na P-54, poderia ter evitado o acidente da P-35 e, consequentemente, não teria arriscado a vida dos trabalhadores e nem o meio ambiente”.

A diretoria do sindicato tem denunciado exaustivamente que o baixo efetivo e a precarização das relações de trabalho tem levado a esses acidentes e reafirma que, se esse ritmo continuar, causará outra tragédia na Bacia de Campos.

“As três mortes da NS-32 em junho desse ano não foram coincidência e também são fruto da política entreguista e neoliberal que está sucateando nossa empresa mesmo com o alto custo das nossas vidas”, lembra Porto.

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