Iniciada em 17 de fevereiro deste ano e com previsão de conclusão em 17 de agosto, a obra de calçamento em paralelepípedo e drenagem de águas pluviais do loteamento Santa Terezinha, está chegando a quatro meses de atraso, e com isso, os moradores da rua estão sofrendo as consequências de uma obra que deveria ser a solução de seus problemas.
Depois da forte chuva que atingiu São Fidélis no último domingo, parte de duas ruas que ainda estão sem o calçamento, ficaram completamente alagadas, assim como as demais ruas que já receberam o calçamento. Segundo os moradores, os bueiros ficaram entupidos após a força da água carregar terra e outros materiais da obra para dentro deles.
Ainda de acordo com os moradores que não quiseram se identificar, esta obra tem sido paralisada por várias vezes e com isso vem trazendo problemas, principalmente neste período chuvoso. Essa é a única rua de entrada e saída do mais novo bairro da cidade, e toda vez que chove e alaga, os moradores ficam presos.
“Já perdemos a esperança de que esta obra termine”, disse uma moradora.
Em entrevista para a nossa reportagem, o vice prefeito de São Fidélis Magno Rocha, afirmou que essas melhorias têm sofrido esse atraso devido a demora nas análises de medições por parte da Caixa Econômica, que após a prefeitura enviar os documentos necessários para a mesma, a Caixa tem demorado para liberar as informações para que posteriormente seja repassado para Brasília, e sem estas medições os pagamentos não podem ser realizados.
“Estamos buscando uma melhor solução técnica para minimizar os danos que as chuvas têm causado em Santa Terezinha”, afirmou o vice prefeito.
Segundo o vice prefeito o bairro tem sido prejudicado com pequenos deslizamentos na encosta do morro que fica atrás das residências, e que um incêndio na mata há pouco tempo atrás, fez com que a água da chuva sobrecarregasse o fluxo nas manilhas, danificando-as e levando uma enxurrada para a rua.
“Os maiores acasos que estão impedindo com que as intervenções sejam finalizadas, são os fenômenos da natureza, as liberações de recursos e os impasses com a Caixa”, relatou Magno.
Ainda de acordo com o vice prefeito as obras da quadra da praça e do início da pintura na ponte metálica, por exemplo, são outras melhorias que estão sendo impedidas pela demora na liberação por parte da Caixa, e que a obra de calçamento e drenagem no Coroados seja finalizada no mês de Fevereiro ou Março de 2015.