O Banco de Perfis Genéticos do Estado do Rio de Janeiro, do Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense, da Polícia Civil, ganhou reconhecimento nacional. A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, do Ministério da Justiça, premiou a unidade pelo trabalho desenvolvido em 2014. O relatório cita o Banco de Perfis Genéticos do Rio e apresenta os principais resultados obtidos pela sua rede integrada até o dia 28 de novembro de 2014.
Segundo a Rede Integrada, a Polícia Civil do Rio foi a primeira instituição no Brasil a identificar o corpo de um jovem, desaparecido em 2012, em Antares, na Zona Oeste, em novembro de 2013, com o uso do banco de perfis genéticos. Este dado é apresentado com destaque no relatório aprovado pelo Comitê Gestor da Rede.
O Banco de Perfis Genéticos do Rio utiliza uma tecnologia semelhante a um software, que responde pelo nome em inglês de Combined DNA Index System (Codis). O programa foi importado do FBI em 2010, por intermédio de um convênio firmado com a Polícia Civil, e entrou em funcionamento em 2013. O banco criminal reúne perfis de vestígios como sangue, sêmen e unhas deixados em locais de crimes.
O Banco de Perfis Genéticos do Estado do Rio de Janeiro já vem mostrando resultados, no auxílio às investigações criminais, especialmente na identificação de pessoas desaparecidas.
“Isso é importante para a sociedade, principalmente para famílias que têm parentes desaparecidos”, disse a administradora do banco, Tatiana Hessab.