Cabral deixará governo em março.

O governador Sérgio Cabral, anunciou oficialmente na manhã desta sexta-feira que deixará o governo no próximo dia 31 de março. O anúncio foi feito na inauguração da 45ª DP do Complexo do Alemão, na capital. O vice Luiz Fernando Pezão assume a gestão até dezembro de 2014.Entrevista para O Fluminense; Foto: Shana Reis; 2009
No início deste mês, governador havia declarado que estava sendo muito estimulado a disputar o Senado

‘ ‘Vou passar o bastão para o Pezão no dia 31 de março”.Declarou Cabral.

No fim de 2014, o governo vai terminar com mais policiais militares, mais policiais civis, dando continuidade ao governo — encerrando o discurso.
No último dia 2, o governador já havia sinalizado que sairia, com o objetivo de se lançar candidato ao Senado.visita de pezao foto vinnicius cremonez 1
— Companheiros têm me estimulado muito para disputar o Senado, possivelmente é o meu caso (de se desincompatibilizar para concorrer). (Seria) 31 de março — afirmou Cabral, na ocasião.
— É dar continuidade a estas conquistas. Fortalecer a segurança pública. A gente está abrindo mais um concurso da PM. Eu, particularmente, tenho alguns sonhos que quero correr atrás.

O presidente do PMDB, Valdir Raupp, afirmou neste sábado (30) que a legenda fez um “apelo” para que o PT não deixe de apoiar o governo de Sérgio Cabral no Rio de Janeiro pelo menos até o mês de março, três meses antes das convenções partidárias para definição dos candidatos para as eleições de 2014.
Raupp falou sobre o tema após reunião com líderes do PMDB, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência.
Além de Raupp, participaram o vice-presidente Michel Temer, o senador José Sarney, o presidente da Câmara, Henrique Alves, o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e o presidente do PT, Rui Falcão. Petistas e peemedebistas discutiram estratégias para os palanques estaduais nas eleições do ano que vem.
Segundo o peemedebista, o impasse sobre entre PT e PMDB prejudica as duas legendas. O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, é o pré-candidato apoiado pelo atual governador Sérgio Cabral. O senador Lindberg Farias (PT) também pretende se candidatar ao governo.
“O Rio de Janeiro, acho que tem de dar um tempo. Porque está muito claro que a divisão do PMDB e do PT poderá prejudicar as duas candidaturas. Acho que tem de dar tempo ao tempo. E o tempo é o senhor da razão que vai se encarregar do Rio de Janeiro e de outros estados também. O mais importante é a aliança nacional. Essa aliança já está consolidada, está sólida”, disse o presidente do PMDB.

“No Rio de Janeiro ainda vai ser conversado. O PT ainda está tomando a decisão se sai ou não sai do governo. […] Foi discutido esse assunto na reunião e teve esse apelo, por parte do presidente Michel Temer, e de todos nós, para que [o PT] continue na aliança até pelo menos março do ano que vem, para ver o que acontece até março”, afirmou Raupp.
Após a reunião com a presidente Dilma Rousseff, Raupp relatou que houve um acordo em relação ao Maranhão, para que o PT apoie o candidato a ser indicado pela governadora Roseana Sarney. O pré-candidato Flavio Dino (PC do B) também reivindica o apoio do PT.
“A ala que apoia o candidato da governadora Roseana, do PMDB, ganhou a convenção. A ala do PT, né? Logo deverá apoiar o candidato a governador da governadora Roseana, do PMDB. Mais um estado já resolvido.”
Segundo Raupp, além do Rio, ainda há pendências sobre a relação entre PT e PMDB em Minas Gerias, Ceará e Paraíba.
O presidente do PMDB ressaltou que impasses em palanques estaduais não prejudicarão a aliança nacional. “A aliança nacional está mais do que selada. O trabalho que a gente está tendo é para compor, e isso vai ser feito em novos encontros, as posições para poder fechar a maioria dos estados.”
Por volta das 16h, lideranças do PP chegaram à residência oficial para outra reunião com a presidente Dilma e os demais petistas. O encontro terminou pouco mais de duas horas depois, mas os representantes do PP deixaram o local sem conceder entrevista.

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