Cinco meses depois, bombeiro continua preso no GEP, no Rio

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Fotos: Matheus Berriel / Vinnicius Cremonez

Cinco meses já se passaram mais o crime que chocou a população do município de São Fidélis, continua presente na memória. Um caso que revoltou a todos e levou várias pessoas para a porta da delegacia.

De acordo com a assessoria de imprensa chegada presodo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, o bombeiro militar Fernando Penna, acusado de matar sua ex-namorada, Érika da Conceição, de 29 anos, e de tentar matar a amiga dela, Kissila Rosa, de 19 anos, permanece preso no GEP (Grupamento Especial Prisional da corporação), em São Cristóvão, no Rio, aguardando julgamento.

O crime aconteceu no trecho entre São Fidélis e Campos da RJ-158, na noite de terça-feira, dia 14 de julho. As duas foram esfaqueadas dentro de um carro. No decorrer do caminho, Érika conseguiu sair do carro e começou a correr para tentar fugir, mas foi perseguida e novamente esfaqueada. Ela ainda caiu em uma vala às margens da rodovia. Ela ainda foi atingida por pedras antes de morrer.

O crime só foi descoberto graças a segunda vítima do bombeiro. Kissila se fez de morta, e foi jogada  atrás de um campo no bairro Julião Nogueira, próximo ao Shopping Boulevard, em Campos dos Goytacazes. Ela foi encontrada por populares que acionaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar.

corpo mulher 16Fernando foi preso dois dias após o crime. Ele localizado em um condomínio no Centro de Campos. Um Policial Militar que mora no condomínio avistou o bombeiro  e imediatamente fez contato com a sala de operações do 8º BPM, que enviou o Grupamento de Ações Táticas (GAT -1) para efetuar a prisão.

Ele levou os policiais até onde estava o carro usado naquele dia, que foi encontrado queimado na localidade da Tapera, próximo da BR-101. A notícia sobre a prisão de Fernando chegou no momento em que acabava o enterro de Érika, que aconteceu no Cemitério Municipal de São Fidélis. Bastante abalado, o pai da vítima, o inspetor de polícia Elton Berriel, ficou feliz em saber da prisão, e disse que a justiça foi feita.

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