Com dados inéditos sobre sociedades secretas, livro de aperibeense fala do surgimento da maçonaria no Brasil

"Maçonaria: Origens e relações secretas no Brasil e no mundo" é apenas a primeira parte da dissertação de mestrado do autor
Fotos: Arquivo pessoal

A atuação da Maçonaria no Brasil, principalmente na política, durante o século XIX, sempre é citada nos livros de história. Mas, a instituição também participou de outros acontecimentos históricos no país, que precisam de maiores investigações.

Mostrar os primeiros passos da Maçonaria no Brasil e suas relações sociais é exatamente o que faz o livro do aperibeense Samuel Vieira. O livro surgiu de uma pesquisa que levou à defesa de Dissertação de Mestrado do autor, com orientação do Professor Adílio Marques, no INFES/UFF de Santo Antônio de Pádua.

“Esse primeiro volume é referente ao primeiro capítulo da minha dissertação de mestrado na UFF. Minha pesquisa no mestrado atrelava educação e Maçonaria. Entre 1869 e 1930 a Maçonaria brasileira manteve no país 136 escolas com mais de 7 mil alunos. Falei (no mestrado) das escolas mantidas pela maçonaria desde a primeira escola, em 1869, até 1900” – explica Samuel, que é membro da Loja Maçônica Fraternidade Aperibeense.

Capa do livro

Como o próprio título já diz, o livro “Maçonaria: Origens e relações secretas no Brasil e no mundo”, traz as origens da maçonaria no mundo e os primeiros passos no nosso país. Com documentos históricos sobre sociedades secretas, a obra trata ainda do conflito entre a igreja católica e a maçonaria no séc XIX, conhecido como questão religiosa.

“Tive a sorte de encontrar no acervo do Arquivo Nacional no Rio documentos relativos a sociedades secretas existentes no país no século XIX. Duas delas desconhecidas de historiadores. As sociedades secretas ‘Os Patriarcas Invisíveis’ e a ‘Cruzada da Liberdade’ jamais foram mencionadas em livros. Foi um enorme achado, o arquivo nacional desconhecia a existência desses documentos”- conta o autor.

Segundo Samuel, o livro busca mostrar que “a maçonaria brasileira deu enorme contribuição a educação e isso foi esquecido pelos historiadores, principalmente pelos autores dos livros de história da educação”. Ele cita também que “a maçonaria lutou por um país laico, uma educação de qualidade, pelo fim da escravidão e por um país republicano” e que a instituição “sempre entendeu e ainda entende que nosso país só será um país de primeiro mundo se investir numa educação de qualidade”.

O segundo volume, que trata da atuação da maçonaria na educação, deverá ser lançado no segundo semestre e o terceiro volume, que traz a relação da maçonaria com movimentos nacionais, em 2019. Para comprar o livro clique AQUI.

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