Começou a primavera: estação aumenta oferta de flores no estado

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Fotos: Ascom

Nesta quarta-feira (23), começa no Hemisfério Sul a estação mais colorida e perfumada do ano: a primavera. O período, que vai até 22 de dezembro, marcado pelo florescimento de diversas espécies de plantas, também é sinônimo de novas oportunidades de negócios para aqueles que vivem da floricultura.
No estado do Rio de Janeiro, a atividade vem ganhando fôlego e se expandido a cada ano. Somente em 2014 o segmento movimentou quase R$ 650 milhões. O montante representa 10% do total do faturamento do setor no país, ficando atrás apenas de São Paulo, responsável 35%.

Os números refletem o desenvolvimento da floricultura fluminense que, atualmente, conta com 1.074 produtores cultivando área superior a 950 hectares e são resultados do fomento à atividade promovido pelo Programa Florescer, da secretaria estadual de Agricultura. A oferta de crédito, assistência técnica, capacitação, apoio à comercialização, fortalecimento das associações e profissionalização do segmento fizeram com que, nos últimos cinco anos, os produtos da floricultura do Rio ampliassem de 18 para 80% sua participação na oferta global do mercado estadual.

– Sempre acreditamos na floricultura como uma das vocações da nossa agricultura. Com uma política pública como o Florescer, estamos fomentando e profissionalizando o setor, que conta com condições climáticas e de relevo favoráveis para a produção de grande número de espécies. Outro ponto relevante é a geração significativa de empregos em todos os elos da cadeia, com predominância de mão de obra familiar. A rentabilidade dos negócios na floricultura vem reforçando sua capacidade de crescimento no estado – afirmou o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo.

eytyyuooppçA produção de flores no Rio de Janeiro está fortemente concentrada nas Regiões Serrana e Metropolitana, embora esteja sendo verifica sua presença com aumento gradativo em outras regiões fluminenses. A principal zona produtiva fluminense, a Serrana, concentra 60% dos produtores de flores de corte, incluindo rosas, crisântemos, gérberas, tangos, gypsophilas e copos de leite, de clima temperado. Nova Friburgo se destaca com 220 produtores, seguido por Bom Jardim, 200, e Petrópolis, 72 floricultores. Estes municípios reúnem 90% dos produtores serranos, cultivam uma área de plantio em torno de 611 hectares e são responsáveis pela comercialização de 17 milhões de maços/dúzias de flores/ano.

Em segundo lugar está a Região Metropolitana, com o cultivo comercial de plantas ornamentais, flores e folhagens tropicais. A cidade do Rio de Janeiro lidera o ranking, com 325 floricultores, seguida de Itaboraí, com 36. A região responde por 30% dos produtores estaduais, destacando-se no cultivo de helicônias, alpinias, musas e gengibre ornamental, além de dracenas, pleomeles, palmeiras e murtas. Os 10% de floricultores restantes se concentram nas zonas emergentes de produção, Noroeste e Sul.

Na avaliação da coordenadora do Programa Florescer, Nazaré Dias, a constante capacitação dos produtores tem sido uma ferramenta fundamental no alcance do atual cenário.
– A qualidade alcançada pela maioria dos nossos produtos já está permitindo que produtores fluminenses atendam à demandas de outros estados como São Paulo (Campinas) e Minas Gerais, ofertando flores tropicais e plantas ornamentais – concluiu a coordenadora.

 

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