Conselheiros tutelares são acusados de agressão em São Fidélis

Em meio ao processo eleitoral do Conselho Tutelar em São Fidélis, uma denúncia está manchando o nome da instituição. Uma adolescente de 15 anos que terá o nome preservado por motivos de segurança, acusou dois conselheiros tutelares da cidade por agressão. Na época do crime, a vítima tinha 14 anos.

O crime aconteceu em março de 2013, mas foi divulgado pela família à Imprensa na terça-feira (20 de agosto). A menor conta que estava na casa de uma amiga quando foi retirada de lá à força por dois conselheiros tutelares: José Victor Machado Altino, que é presidente do conselho e Quézia Santos Almeida Diniz. sdfhj

“Fui colocada em um carro e levada para o distrito de Colônia onde fui agredida com tapas, socos e arranhões. Eles me ameaçaram dizendo que me bateriam com toalha molhada e me dariam choques elétricos”, denunciou.

O caso foi registrado na delegacia da cidade onde os suspeitos da agressão negaram o crime, mas afirmaram que chegaram a ir até a casa da amiga da vítima, onde encontraram preservativos e restos de consumo de droga. Quézia disse que no dia da agressão atendia a outra ocorrência. A equipe do Jornal Terceira não conseguiu falar com Victor.

Segundo informações da delegacia, o Inquérito Policial foi remetido ao poder judiciário para análise. Porém, segundo o Ministério Público, o promotor criminal Luiz Fernando de Almeida Rabelo, encaminhou o inquérito de volta à delegacia para que outras averiguações fossem feitas pela polícia, em um prazo de 60 dias.

Ainda segundo funcionários da delegacia, a vítima não teria feito exame de corpo de delito para comprovar as agressões, porém, a vítima alega que fez o exame dias depois e que o Instituto Médico Legal (IML) encaminhou o resultado para a conselhordelegacia.

Em agosto aconteceu a eleição para o Conselho Tutelar na cidade e Quézia foi a terceira mais votada com  337 votos. A vítima da agressão teme que Quézia assuma o cargo mais uma vez na próxima gestão. “Não quero que ela continue no cargo depois do que fez comigo. Espero que a polícia, o Ministério Público e a Justiça façam a parte deles para impedir que isso aconteça”, afirmou.

Nossa equipe esteve hoje por duas vezes na sede do conselho para tentar falar com Victor. Na primeira tentativa fomos informados que ele iria estar só na parte da tarde. Já na segunda, fomos informados que ele não estava de plantão hoje.

Fotos > Silvana Rust/Equipe SFn

Colaborou > Terceira Via

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