Construção de termelétricas devem gerar 4,5 mil empregos diretos e 10 mil indiretos no Porto do Açu

Complexo termelétrico também terá um Terminal Privado de Regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito)

O Ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o diretor-presidente da Gás Natural Açu (GNA), Bernardo Perseke, assinaram, nesta segunda-feira (18/2), em Brasília, o contrato de adesão para exploração do Terminal Privado de Regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito), da GNA, localizado no Porto do Açu, em São João da Barra, no norte do Rio de Janeiro.

O Terminal de GNL que a GNA construirá no Porto do Açu terá capacidade para movimentar 21 milhões de m³ de gás natural por dia. Nele, será atracada a FSRU BW MAGNA, embarcação construída especialmente para o projeto da GNA e que fará a regaseificação do GNL para abastecimento das termelétricas da GNA no Porto do Açu. Quando pronto, este será o primeiro Terminal de Uso Privativo (TUP) de GNL do Brasil.

Participaram da cerimônia de assinatura integrantes do Ministério da Infraestrutura, Ministério de Minas e Energia, Senadores e Parlamentares da bancada do Rio de Janeiro, o Vice-Governador do Estado do Rio de Janeiro, além de representantes da ANEEL, ANTAQ e ATP, Associação de Terminais Portuários Privados. Os presidentes da Prumo, BP Upstream e da Siemens no Brasil, sócias da GNA, também estiveram presentes.

O diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke, está otimista com mais uma etapa concluída do projeto. “A assinatura deste contrato é um passo importante para dar continuidade à implementação de nosso projeto, que se tornará o maior complexo termelétrico a gás natural da América Latina”.

Além do Terminal de GNL, o complexo termelétrico que a GNA está implantando no Porto do Açu compreende a construção de duas usinas termelétricas movidas a gás natural, com capacidade instalada de aproximadamente 3.000 MW de energia: a UTE GNA I, com 1.338 MW de capacidade instalada, que iniciará a operação comercial em 2021, e a UTE GNA II, com capacidade instalada de 1.673 MW. Juntas, as duas térmicas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências. A empresa possui ainda licenças ambientais que permitem dobrar a capacidade instalada do parque termelétrico, podendo alcançar 6,4 GW.

Geração de Empregos

Atualmente, os empreendimentos da GNA empregam mais de 2.000 pessoas, sendo que 80% são moradores de São João da Barra e de Campos dos Goytacazes. Durante a fase de construção das duas termelétricas serão gerados, aproximadamente, 4,5 mil empregos diretos e em torno de 10 mil indiretos, com priorização de mão de obra local.

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