Corpo da atriz Rogéria será enterrado amanhã em Cantagalo

Atriz era figura frequente no rádio, TV, teatro e no cinema brasileiro
Fotos: reprodução TV Globo

Será enterrado nesta quarta-feira (06/09) em Cantagalo o corpo da atriz Rogéria, que faleceu nesta segunda-feira aos 74 anos vítima de choque séptico. Ela estava internada desde oito de agosto no Hospital da Unimed na Barra da Tijuca devido a um quadro de infecção urinária.

O corpo será velado a partir das 11h desta terça no Teatro João Caetano, no Centro do Rio. Nos primeiros momentos será fechado para pessoas próximas e  familiares. De 13h às 18h, será aberto ao público e imprensa. A família ainda não divulgou o horário do enterro em Cantagalo.

História 

Nascida no dia 25 de junho de 1943 em Cantagalo, com nome de Astolfo Barroso Pinto, Rogéria tinha desde sua infância tinha consciência da homossexualidade e na adolescência virou transformista e assumiu uma carreira de maquiadora. Em uma das suas declarações, Rogéria disse em tom bem humorado que “em Cantagalo, nasceu a maior bicha do Brasil – ela no caso – e o maior macho do Brasil, Euclides da Cunha”, um dos maiores escritores do Brasil.

Figura assídua no auditório da Rádio Nacional, maquiadora na extinta TV Rio, figura frequente no cinema brasileiro, participou também como jurada em vários programas de auditório nas últimas décadas, de Chacrinha a Gilberto Barros e também Luciano Huck, participou de A Grande Família como Carla, interpretou um repórter em Viva a Noite, esteve em Malhação, a Praça e Nossa, Pé na Cova, Duas Caras, Babilônia, Amor e Sexo, Tá no Ar: A TV na TV e tantos outros. Em 2016, lançou sua biografia Rogéria – Uma mulher e mais um pouco, de Marcio Paschoal.

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Rogéria foi coreógrafa da comissão de frente da Escola de Samba São Clemente, representando Maria, a louca, num enredo que tratava dos 200 anos da vinda da família real ao Brasil. Seu último trabalho na telinha foi durante o carnaval deste ano, quando ela foi comentarista na programação da Rede TV. O último filme foi no ano passado, o Divinas Divas, que retrata a primeira geração de travestis brasileiras.

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