Estágio de crise: temporal deixa três mortos e provoca vários transtornos no Rio

Em alguns bairros o volume de chuva superou o esperado para todo o mês; Aulas foram suspensas e o Governador decretou ponto facultativo
Fotos: Reprodução/ Redes Sociais

Desde a noite de ontem (08), a cidade do Rio está em estágio de crise devido às fortes chuvas, que em alguns bairros superou a média para o mês de abril. As áreas mais afetadas foram as zonas Sul e Oeste. Ruas e túneis ficaram inundados, árvores caíram, carros ficaram destruídos e ao menos três pessoas morreram.

Nesta madrugada, duas irmãs morreram após um deslizamento de terra que atingiu o Morro da Babilônia, no Leme. Já na noite de ontem, um homem foi encontrado morto debaixo de um carro, na Gávea, Zona Sul. A causa da morte seria por afogamento, após ele cair de uma moto e ser arrastado pela água.

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Sirenes de alerta para risco de deslizamento foram acionadas em 21 comunidades. Um novo desabamento foi registrado em um trecho da Ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer. A parte que caiu fica próxima do bairro São Conrado.

Com o risco de mais chuva e devido aos estragos pela cidade, a prefeitura suspendeu as aulas nas escolas municipais. O governador Wilson Witzel decretou ponto facultativo nesta terça (09) nas repartições estaduais na Região Metropolitana do Rio. “No período da manhã, as escolas estaduais permanecerão abertas enquanto estiverem com alunos. As aulas nos turnos da tarde e noite estão canceladas” – informou o Governo do RJ.

O volume de chuva acumulado em apenas quatro horas foi até 70% maior do que o esperado para todo o mês em alguns pontos. Na estação da Barrinha, na zona oeste, foram registrados 212 milímetros de chuva entre as 18h e as 22h. No mesmo período, na zona sul, foram 168 milímetros em Copacabana, 164 na Rocinha e 149 no Jardim Botânico.

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