Estiagem reduz produção de leite em 10%

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Fotos: Jainne Oliveira

A estiagem que atinge São Fidélis e região, começou a provocar outras situações além da incêndios. A seca está afetando a produção de leite da região Norte e Noroeste Fluminense do Estado.

A Secretaria de Agricultura, Defesa Civil e a Superintendência Regional da Emater (Empresa de Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro) vão tabular dados das perdas no setor agrícola e preparar um Formulário de Informações e Desastres (Fide). Ações fazem parte do plano de combate à seca.

Os prejuízos afetam agricultores, pecuaristas e, também, a cadeia produtiva do setor rural. A produção leiteira em Campos já sofreu redução em 80%.

esdfdghjkSegundo o Supervisor local da Emater em São Fidélis, Theodoro Pinheiro Filho, os agricultores não foram afetados, pois começam o plantio em março. Já na produção leiteira, Theodoro disse que a perda já chega a 10%.

“Estamos apreensivos de entrar no período frio e não chover. A situação só vai agravar e prejudicar os produtores caso entre o mês de março e abriu sem chuva. Estamos aguardando e acompanhando a previsão de chuva”. disse Theodoro.

Para ajudar aos agricultores e produtores, a Emater está orientando os produtores a manterem uma reserva de cana para dar uma suplementação alimentar  ao rebanho caso a seca se agrave.

Os números que evidenciam os prejuízos por causa da estiagem prolongada vão constar no Fide e as informações serão encaminhadas às autoridades estaduais e federais que vão avaliar se é o caso da declaração de estado de estiagem, que é necessário para que a Defesa Civil, por exemplo, possa realizar ações emergenciais, como intervenções não convencionais como a abertura de canais, obstrução de trechos para elevar o nível das águas e, assim, aduzir em canais secundários, além de outras medidas para evitar o caos em diversas regiões.

uhuihoifSegundo o supervisor da Cedae em São Fidélis, Geraldo Gonçalves, a estiagem ainda não preocupa a companhia responsável pelo abastecimento de água no município. Em entrevista a nossa equipe, Geraldo disse que a capitação continua normalmente e que a seca ainda não atingiu um nível de preocupação.

No Norte Fluminense, as temperaturas estiveram bem próximas da média histórica. Os janeiros mais quentes da região foram os de 1990, 1995 e 2010. Com relação à estiagem, o estudo aponta o mês de janeiro de 2014 como um dos mais secos, juntamente com os janeiros de 1990, 2006 e 2010.

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