Estudantes de Campos desenvolvem protótipo de lápis ecológico

Lápis ecológico vai além do reaproveitamento de materiais, podendo, inclusive, ajudar no combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti

Em busca de alternativas para destinação correta dos restos de lápis descartados nas salas de aula, alunos do 2º ano do Ensino Fundamental de um centro educacional de Campos, com o suporte dos professores, colocaram a mão na massa e ganharam pontos com a sustentabilidade. De acordo com a coordenadora pedagógica Criscilamara das Neves, após uma campanha de coleta envolvendo toda a escola, os estudantes deram o pontapé inicial para o desenvolvimento do projeto. “Na Sala Maker do Censa, que é um espaço devidamente equipado, os alunos têm a oportunidade de idealizar e construir projetos práticos e significativos em diversas áreas do conhecimento. E foi assim que realizaram diversos experimentos com os restos de lápis”, explica.

Quando concluíram que era possível confeccionar lápis ecológicos a partir do reaproveitamento de resíduos desses materiais, os alunos e a professora Josiele Sampaio, orientadora do projeto, se mobilizaram para adquirir um apontador industrial a fim de facilitar o processo de trituração. O resultado final será apresentado nesta semana, durante a 3ª Semana Intercultural da escola, com uma programação composta por mostra científica, exposição de protótipos, palestras, rodas de conversa, apresentações culturais e shows de talentos. O tema desta edição será “Multiplicidade: desconstruindo cenários de aprendizagem para um mundo em transformação”.

A coordenadora destaca que este lápis ecológico vai além do reaproveitamento de materiais, podendo, inclusive, ajudar no combate às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. “Durante as aulas de ciências, os alunos descobriram que a Crotalária é uma planta que atrai a libélula, predador natural do mosquito. Por isso, tiveram a ideia de acoplar uma semente desta espécie ao protótipo do lápis, no compartimento onde, geralmente, fica uma borracha”, explica Criscilamara, acrescentando que “o objetivo é que as pessoas possam retirar a semente e, posteriormente, plantá-la, dando um grande passo rumo à conscientização”.

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