Família de caminhoneiro fidelense descobre que ele foi sepultado como indigente

Everaldo Coutinho Fontes estava desaparecido desde maio do ano passado. Ossada foi encontrada em julho de 2017, mas só nessa semana que o exame de DNA confirmando ser Everaldo ficou pronto

Como se não bastasse a angústia e aflição da falta de informações e da busca por mais de um ano sobre o seu paradeiro, a família do caminhoneiro Everaldo Coutinho Fontes teve uma grande surpresa. Os familiares descobriram que ele já havia sido sepultado como indigente.

A aflição da família começou no dia 16 de maio do ano passado, quando ele desapareceu. Natural de Ernesto Machado, localidade rural de São Fidélis, Everaldo, que trabalhava e morava na Bahia, faria a entrega de uma carga de carvão em Campos. Após a entrega ele retornaria para a Bahia para buscar uma nova carga de carvão que também seria entregue na cidade campista, mas desapareceu.

No dia 21 de julho do ano passado uma ossada foi encontrada na Estrada do Limão, na localidade de Floresta, em São Francisco de Itabapoana. Foi levantada a suspeita de que a ossada poderia ser de Everaldo, o que foi confirmado nesta segunda-feira (25), quando saiu o resultado do exame de DNA, quase um ano após o encontro.

As buscas terminaram de forma que todos não queriam, mas a família poderia ter pelo menos a oportunidade de fazer um sepultamento digno. Aí veio uma nova angústia ao descobrir que Everaldo já havia sido sepultado, como indigente.

A ossada foi enterrada na cova rosa de número 16881, na quadra B do Cemitério do Caju. O sepultamento aconteceu no dia 15 de maio. “Isso não poderia acontecer! A ossada estava sob investigação”, disse um familiar que preferiu não se identificar.

Até o momento a Polícia Civil não apresentou nenhum suspeito do assassinato de Everaldo, e nem disse como andam as investigações. O caminhão de Everaldo foi encontrado sendo pintado em uma oficina na localidade de Travessão, em Campos.

Segundo a polícia, o proprietário da oficina contou que um rapaz chegou ao local dizendo estar a mando de Everaldo e solicitou o serviço de pintura do veículo, que estava com o chassi remarcado e com a placa e a cor adulterada. Os policiais também encontraram a carga de carvão que ele estava transportando. Ela estava nos fundos de uma residência, no mesmo bairro da oficina.

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