Moradores da Nova Divinéia reclamam da estrutura de um poste, que pode cair

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Fotos: Matheus Almeida.

Moradores da Rua Assalga Tito de Azevedo, na Nova Divinéia, em São Fidélis, estão reclamando do estado de um poste, que está com a base torta e a estrutura danificada. Segundo populares, quando há chuvas de vento, o poste chega a balançar, gerando riscos para comunidade. Um dos moradores, que procurou o SF Notícias, afirmou ter alertado as empresas fornecedoras de energia e telefonia (Ampla e Oi), e a Prefeitura Municipal. No entanto, a responsabilidade estaria sempre sendo repassada.

Outra tipo de reclamação constante no local é sobre o acúmulo de lixo. De acordo com informações, os moradores fazem o despejo do lixo, mas a quantidade de lixeiras disponíveis não está sendo suficiente, acumulando um cheiro que estaria incomodando nos estabelecimentos comerciais da área, como um salão de cabelo, uma padaria e uma peixaria.

– Sobre o poste, a Ampla informa que é responsabilidade da Prefeitura. A prefeitura diz que não é dela, a Oi também diz. Nesse mesmo local existe outro problema, que é o do lixo. O entorno da área não tem nenhum cuidado da prefeitura, se tornando um local onde sempre há lixo no chão, sujeira na rua, mal cheiro, etc. A área pode inclusive facilitar a existência de insetos, ratos, ou seja, doenças. – disse um popular, que Célio Pirez, um dos moradores da rua, que é nascido no Rio de Janeiro e já morou, por muitos anos, em Manaus e Curitiba.

– Eu esperava esses problemas aqui, pois ainda não está fortalecida a participação mais ativa da sociedade civil na análise dos problemas. É um mal que afeta todo o nosso estado. Quando a sociedade civil tem pouco poder de atuação, os governos tendem a prestar menos conta dos mandatos. As manifestações existem, mas são esparsas. Não há uma rede de instituições civis agindo de forma cobrar ações da prefeitura. As iniciativas geralmente são individuais e, embora sejam muito importantes, tendem a ter um efeito menor do que se houvesse uma rede. Aqui também não há um instrumento que garantiria a participação ativa da sociedade, o chamado orçamento participativo. Sem ele, a relação sociedade-governo dificilmente vai sair do caráter assistencial e verticalizado. – finalizou Célio.

Procuradas pelo SF Notícias, as empresas de luz e de telefonia reafirmaram que não são responsáveis pelo poste. A Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal  de São Fidélis, informou através de nota que o poste terá sua base concretada a fim de que não exponha a população e os moradores do bairro a maiores riscos. O serviço será feito pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos.

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