A Polícia Ambiental divulgou hoje o balanço final das operações de combate à pesca predatória.
As ações foram realizadas durante o período da piracema – entre novembro de 2015 e fevereiro de 2016 – nas regiões Norte, Noroeste e parte da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. Piracema é o nome dado ao período de ovada dos peixes, quando eles sobem os rios até suas nascentes para desovar. Nesse tempo, fica proibido a pesca para que o peixe possa desovar.
As operações aconteceram em 27 municípios dessas regiões, onde atua a 3ª Unidade de Policiamento Ambiental do Parque Estadual do Desengano (3ª UPAm).
Ao todo, foram 32 ocorrências com 13 pessoas detidas e encaminhadas para as delegacias. Foram apreendidos 1.500 metros de rede de espera em açudes, córregos e nos rios dessas regiões, como o Paraíba do Sul, além de 22 tarrafas, usadas na pesca da lagosta, como a Lagosta de São Fidélis.
A sede da 3ª UPAm fica em Santa Maria Madalena, dentro do Parque Estadual do Desengano. A unidade atua no combate a qualquer crime ambiental. Para fazer denúncias, basta ligar para o número (22) 2561-3228.
