O índice de produção de petróleo na Bacia de Campos, a maior do país, despencou nos primeiros três meses de 2016 comparando com o ano passado. Houve queda de 17% da produção, passando de 1,7 para 1,4 bilhão de barris por dia.
A baixa produção na Bacia de Campos afetou a produção brasileira no geral, que foi cinco vezes menor em relação ao mesmo período em 2015, mesmo com o pré-sal tendo crescimento de 29%, um recorde desde o início da extração, em 2010.
De acordo com a Petrobras, o resultado muito negativo foi consequência da paralisação de algumas plataformas para manutenção programada. Já segundo Alfredo Renault, professor de economia da PUC-RJ, uma parte da queda na Bacia de Campos é natural devido ao tempo de produção nos chamados campos maduros, mas os investimentos no aumento da recuperação do óleo são necessários, pois tornarão a queda mais amena.