Professores estaduais do Rio se reuniram na última quarta-feira (7) em uma assembléia unificada onde a categoria decidiu entrar em greve por tempo indeterminado. Na capital e em alguns municípios da região metropolitana do estado, a paralisação começou ontem, segunda-feira (12).
Em nota, a secretaria estadual de Educação lamentou a greve “inoportuna”. O governo também lembrou que o secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, recebeu representantes da União dos Professores Públicos do Estado (Uppes) e do Sepe que compõem o Grupo de Trabalho formado a pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) para dar continuidade aos debates sobre as principais reivindicações iniciadas em 2013. Disse ainda que os maiores prejudicados com a greve serão os alunos da rede pública.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, nesta terça-feira (13/05), o percentual de adesão à greve se manteve em 0,3% e que nenhuma das 1289 escolas da rede deixou de funcionar.
Os professores das escolas Estaduais de São Fidélis ainda não aderiram a greve, caso isso venha acontecer os calendários dos estudantes terão mudanças devido a falta de aula.
Os professores reivindicam reajuste linear de 20% com paridade para os aposentados; fim da terceirização; cumprimento de 1/3 de planejamento extraclasse; 30 horas para os funcionários administrativos; eleição direta para diretores; uma matrícula para cada escola; equiparação salarial entre PEI, PI e PII; reconhecimento do cargo de cozinheira (o) escolar; e 15% de reajuste entre níveis.