Secretário de fazenda fala sobre denúncia feita pela câmara sobre sua permanência no cargo

Fotos: Manuela Escalla /Vinnicius Cremonez
Fotos: Manuela Escalla

Em uma reunião da câmara de vereadores de São Fidélis, no dia 24 de setembro, onde foi decidido a abertura da CPI, houve um requerimento exposto para ser votado pelos vereadores, se tratando de um pedido de exoneração do cargo do secretário de fazenda, nos fundamentos da lei de ficha limpa.

Esta matéria foi aprovada, pelos parlamentares que estiveram na sessão, sendo eles Jhon de Efinho, Betinho Fratane, Ronaldo Stellet, Henrique de Mutango, Aridelson Carneiro, Badozinho, Rogerinho, Gumerci Machado e Ricardinho Barreto, no sistema de votação aberta, sem o manifesto do presidente Jacozinho por ordem da casa.

O secretário Ricardo Rocha de Freitas, alvo da acusação, concedeu ao São Fidélis Notícias, uma entrevista explicando esta situação.

Contou que o processo que respondeu junto com Doutor Josemar Coelho e Roberto Cabral Lopes, por um possível erro de pagamento de resíduos salariais no ano 2000, o Ministério Público entrou com um processo contra eles, e no ano de 2013 esse processo chegou ao final, sendo este o motivo do requerimento na câmara sobre destituí-lo.

De acordo com o texto de conclusão da sentença feita pelo Ministério Público,
fornecido pelo secretário para a nossa equipe, diz que: “Os réus Roberto Cabral Lopes e Ricardo Rocha de Freitas, apenas condenados a devolver ao Município de São Fidélis os valores que, individualmente, receberam de forma indevida, com juros legais e correção monetária, a serem apurados em liquidação de sentença, mas sem configuração de ato de improbidade.”

Ainda segundo Ricardo Rocha, o valor aproximado do total para ser restituído, é de 23.000 reais. Explicou também, que justamente o Ministério Público se manifestou nas alegações finais do processo, solicitando que não fossem condenados por improbidade, pelo o ocorrido ter sido apenas um erro de cálculo.

“Isto aconteceu com mais oito pessoas distintas, que deverão devolver também a importância, serão eles além de mim, Roberto Cabral Lopes, conhecido como Dedé, que foi secretário de fazendo no ano 2000; Salvador Callomene; Doutor Edson Quitada, que era secretário de saúde; Doutor Paulo Assis, que era um dos advogados da prefeitura; Celso Guimarães Vieira; Neiva Peres Gomes; Paulo Amaral e Milton Guedes, que já é falecido.
Ele disse ainda, que possui um documento que talvez os vereadores que estavam na câmara no dia da reunião, não tenham, que mostra que em Abril o procurador do município, sabendo dessa história da sentença consultou ao Ministério Público, se o terceiro réu que exerce hoje o cargo de Secretário de Fazenda, sendo este o mesmo, poderia continuar na gestão, e no dia 14 de agosto deste ano, responderam que a sentença não inabilitou o réu para exercer o cargo comissionado.

O secretário terminou dizendo, que não sabe dizer quem levou os vereadores ao erro e que lamenta estar sendo acusado de algo tão grave, vinda de quatro pessoas que representam a sociedade, por uma coisa que ele não fez.

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