Sem sinalização e fiscalização, caos no trânsito aumenta a cada dia em São Fidélis

Fotos: SF Notícias

A cada ano que passa o trânsito de São Fidélis fica mais caótico. Carros e motos nas calçadas ou em locais indevidos atrapalham o fluxo de veículos e pedestres. Poucos anos após a sua fundação, há mais de 200 anos, São Fidélis ganhou de seus fundadores Freis Ângelo e Victório, um projeto urbanístico para suas ruas. Esse projeto foi feito para o que é, hoje, a região do centro da cidade. Ele foi seguido e jamais modificado.

A cidade cresceu, e hoje, segundo o Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro, conta com mais de 17 mil veículos, um aumento de mais de 21% em sete anos, fora tantos outros que trafegam pelo município com placas de outras cidades, além de todo o trânsito da RJ-158 que passa dentro do município.

Bicicletas, carros, motos, caminhões, carretas, ônibus e até carroças, dividindo espaço em ruas de dois séculos. O caos é visível a qualquer momento. Na manhã desta terça-feira (07/02), um caminhoneiro chegou a acionar a PM para que um veículo fosse retirado de uma esquina e uma carreta pudesse parar, mas o motorista do carro apareceu antes da chegada da viatura. Na mesma esquina, uma carreta chegou a esbarrar em um carro forte que estava parado no meio da rua, já que a vaga na porta de uma agência bancária estava ocupada por motos.

“Faixas de pedestres? Elas não existem na cidade. Vagas marcadas? Os motoristas não respeitam. É moto no lugar de carro e carro no lugar de moto. Em São Fidélis, a maior parte dos condutores nem usam a seta. Nem mesmo a vaga destinada para viaturas da Polícia Militar os motoristas respeitam. Além de carros, os pedestres e cadeirantes precisam desviar de móveis e outros produtos colocados por lojistas, que usam a calçada como prateleira ou vitrine”, disse um leitor.

Nossa redação procurou a prefeita de São Fidélis para questionar o que será feito para resolver o problema. Em nota, a assessoria de comunicação informou que a prefeitura vai revogar a decisão tomada pelo ex-prefeito da cidade que retirou a Guarda Municipal das ruas desde novembro do ano passado. “Devido a todos os problemas de início de governo, problemas esses que estão sendo divulgados de forma transparente pela gestão, ainda não houve tempo hábil para que essa pauta fosse executada“, disse a nota da prefeitura.

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