SEMA vai retirar árvores que correm risco de cair devido à erosão, na Praia de Guaxindiba

Uma já está tombada, sete estão inclinadas e as demais com raízes desenterradas
Fotos: Prefeitura de São Francisco

Moradores e visitantes da Praia de Guaxindiba, muito procurada por fidelenses e campistas durante o verão, vão ver o cenário mudar nestas férias de janeiro. Cerca de 14 árvores casuarinas (família Casuarinaceae) serão retiradas da orla por equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA) de São Francisco de Itabapoana.

As árvores foram afetadas pela força das ondas na maré alta, estando uma tombada, sete inclinadas – oferecendo risco de caírem a qualquer momento – e as demais que se encontram de pé, com parte das raízes desenterradas.

Sobre análise técnica, o grupo da SEMA optou pela retirada de todas as árvores tendo em vista o caso de força maior da ação das águas do mar, a fim de evitar possível acidente, uma vez que oferece risco de queda, podendo atingir pedestres, bem como obstruir a faixa de areia de banho. Os agentes encaminharam ofício para o setor de podas e jardins da SEMA executar a retirada das referidas árvores.

Segundo o órgão, a erosão em andamento indica uma forte pressão sobre o continente proveniente de possível mudança na hidrodinâmica. A SEMA apresentou três  hipóteses a serem estudadas tecnicamente, a primeira como parte de um processo natural que vem ocorrendo em todo litoral brasileiro, principalmente em espaços medianos de Foz de rios; a segunda com reforço de carreamento de sedimentos sem rompimento para além mar e funcionamento ineficaz dos vórtices na foz de Rio causando um fenômeno de recarga de áreas e depósitos deste material que acentua com maior velocidade e menos resistência por falta de barreiras físicas naturais

E o terceiro momento, seria porque estamos em mudança de comportamento do piso marinho, de visão mais macro, com revolvimento e lançamento de material por frequência mecânica (dragagem) ocorrido no Porto do Açu, que apresenta em vários pontos (Atafona, Convivência e Gargaú) mudanças temporais e espaciais considerando o acúmulo e colaboração de sedimentos do Rio Paraíba do Sul e a corrente sentido Norte. Será solicitado um estudo à Redec a ser enviado ao Ministério da Integração Nacional para possíveis ajudas em projetos para barramento por obras e mitigação dos efeitos da erosão.

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