Será que você sofre de compulsão alimentar?

Compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, em que um indivíduo consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só ou constantemente, mesmo quando não tem fome ou se sente fisicamente desconfortável por comer tanto.

Nossa equipe conversou com nutricionista Gizele Andrade, de 32  anos. Gizele já possui dois anos de formação pela faculdade Redentor na cidade de Itaperuna.

GEDSC DIGITAL CAMERASegundo Gizele, ao contrário dos bulímicos, quem come compulsivamente não purga depois de comer em excesso, nem pratica com frequência exercício em excesso na tentativa de queimar calorias. A compulsão alimentar pode ocorrer em pessoas de qualquer sexo, raça, idade ou estrato socioeconômico e, como quem sofre do transtorno de compulsão alimentar aumenta com frequência de peso ou se torna clinicamente obeso, torna-se passível de contrair uma grande variedade de doenças.

Atualmente não há uma cura reconhecida para o transtorno de ingestão compulsiva, mas existe uma variedade de opções de tratamento que podem ser exploradas quando o transtorno é diagnosticado.

Os cuidados são comportamentais, (acompanhados por nutricionistas e psicólogos) com a mudança de estilo de vida, reeducação alimentar e a prática de exercícios ou farmacológicos, com a administração de medicamentos antidepressivos (que modificam os caminhos da serotonina no corpo) e indutores de saciedade.

Quem sofre do transtorno de compulsão alimentar consome grandes quantidades de comida de uma só vez ou come constantemente durante um determinado período mas não purga ou se liberta da comida depois. O transtorno de compulsão alimentar é habitualmente reconhecido por outros devido aos hábitos alimentares de um indivíduo, tais como:

Sinais de Compulsão Alimentar

Ingerir uma quantidade excessiva de comida, mesmo quando não tem fome;

Comer até se sentir desconfortavelmente cheio ou mesmo agoniado;

Esconder hábitos alimentares devido a vergonha ou embaraço;

Esconder comida para episódios de voracidade;

Esconder embalagens vazias ou caixas de alimentos e gerar lixo em excesso;

Comer constantemente enquanto houver comida disponível;

Comer quando está sobre pressão ou se sente psicologicamente diminuído;

Sentir-se subjugado, envergonhado ou culpado durante ou depois de um episódio de voracidade;

Exprimir repugnância em relação a hábitos alimentares, peso, corpo ou aparência;

Expressar descontentamento com a aparência, peso ou auto-estima.

A nutricionista Gizele Andrade garante que, seguindo estes três passos, você vai conseguir mudar sua relação com a comida.
1. O ponto de partida é reduzir o excesso de alimento. “A sensação de não ter comido o suficiente desaparece em 48 horas e a saciedade voltará naturalmente”, diz o médico. Evite carboidratos, gordura e sal. Não só a fome diminuirá, mas a vontade de resolver seus problemas comendo.

2.Diga “não” ao se deparar com algo tentador e escolha porções pequenas do que for comer. Isso é decisivo, implica numa escolha: comer mais mesmo sabendo que isso não resolverá seus problemas ou comer pouco para deixar de sentir uma fome compulsiva

3. Fique longe da comida e aumente o tempo entre cada refeição: não coma mais de quatro vezes ao dia. Nesse ponto, você já sentirá menos fome, o que vai ajudá-la a conter desejos. A partir daí, emagrecerá de forma saudável e sem culpa!

“Infelizmente esse distúrbio não tem cura, mais procure profissionais especializados na área para ajudar no tratamento necessário”. Relatou Gizele Andrade

 

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