Servidores do Degase, localizado na RJ-158 entre Campos e São Fidélis, procuraram o sindicado dos servidores do órgão para denunciar as péssimas condições da unidade e a superlotação.
Segundo eles, devido à falta de manutenção e conservação do local, há infestação de animais peçonhentos e transmissores de doenças, como escorpiões, cobras e ratos.
Os animais saem dos bueiros e tocas localizadas no terreno da instituição e invadem o interior do prédio, urinando e defecando pelos corredores, onde convivem menores e funcionários. O quadro é agravado pela falta de limpeza no terreno que está com a vegetação alta.
Outro problema, que segue desde a inauguração do local, é o
fornecimento de água. Eles afirmam que continua faltando água para banho, descarga e lavagem das mãos. No local também existem diversos focos de mosquitos em materiais descartados irregularmente no interior do terreno.
Materiais potencialmente perigosos como vergalhões e ripas de madeira, também são descartados no terreno, e de acordo com os funcionários, em caso de novas rebeliões, podem ser usados para ferir e até matar. A superlotação também está entre as reclamações. A unidade tem capacidade para 130 internos, mas acautela mais de 250 jovens.