Técnicos da Secretaria de Saúde de Itaperuna participam de curso para controle da leishmaniose

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Fotos: Vigilância Ambiental em Saúde / Itaperuna.

Visando otimizar as ações para controle de vetores e o atendimento à população, a Secretaria Municipal de Saúde de Itaperuna promoveu uma capacitação pela Secretaria de Estado de Saúde junto ao Laboratório Central Noel Nutels e Gerência de Pesquisa Antropozoonoses, referente ao curso manejo de vetores das leishmanioses. A capacitação foi realizada através da Vigilância Ambiental, Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da Região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro (Cerest/NO).

No curso, aconteceram aulas práticas e teóricas, pesquisa de campo e exercícios da prática profissional, proporcionando aos alunos o domínio de ferramentas de análise de habitat e captura de vetores da leishmanioses. Outro foco do curso foi proporcionar conhecimento aos profissionais da área de Vigilância em Saúde, que atuem na vigilância e controle de vetores das leishmanioses para a coleta, triagem, acondicionamento e envio de flebotomíneos ao laboratório estadual ou regional, para análise e diagnóstico entomológico. Também foi fornecido aos técnicos municipais conhecimentos básicos sobre a ecologia dos vetores das leishmanioses para a busca em possíveis ecótopos desses insetos. Eles foram treinados para a captura e triagem de flebotomíneos adultos, com utilização de capturadores manuais e armadilhas luminosas, acondicionamento adequado para envio dos insetos ao laboratório para diagnóstico entomológico. Eles ainda receberam orientação quanto às ações de controle dos flebotomíneos vetores das leishmanioses.

cursoNo passado, as leishmanioses tinham como principal característica a ocorrência na zona rural, fazendo com que a doença fosse apontada como ocupacional. Hoje em dia, porém, ocupa uma faixa considerável na área urbana, podendo até ser classificada como ‘urbanização’ por alguns autores, visto que a especulação imobiliária, que prega a proximidade do homem com o meio ambiente, acaba desencadeando um processo de mudança nas áreas próximas às matas, levando cada vez mais o homem para perto do vetor da doença.

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