Terminou o horário de verão: atrase seu relógio em uma hora

Um estudo do Operador Nacional do Sistema Elétrico e do Ministério de Minas e Energia concluiu que essa política pública traz efeitos “próximos à neutralidade” com relação à economia de energia elétrica. Ou seja, o principal objetivo da medida, economizar eletricidade, não é mais atingido

Terminou à 0h deste domingo (17/02) o horário brasileiro de verão. Iniciado no dia 4 de novembro de 2018, o horário de verão vale para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Agora, os moradores deses dez estados e do Distrito Federal devem atrasar o relógio em uma hora. O horário de verão dessa temporada foi o mais curto. Ele começou um pouco mais tarde, para não começar entre o primeiro e o segundo turno da eleição.

O Governo Federal, em 2017, chegou a anunciar que poderia acabar com o horário de verão, mas ele foi mantido. Um estudo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e do Ministério de Minas e Energia concluiu que essa política pública traz efeitos “próximos à neutralidade” com relação à economia de energia elétrica. Ou seja, o principal objetivo da medida, economizar eletricidade, não é mais atingido. Foi a partir daí que o assunto passou a ser analisado por outros entes do governo.

A avaliação é de que o período em que a maior parte do país adianta o relógio em uma hora já faz parte dos costumes e da cultura do brasileiro. Por isso, a decisão que vier a ser tomada levará em conta também esses aspectos, além da capacidade de economizar energia.

Entre os técnicos que defendem a medida dentro do governo, o argumento é de que o horário pode ser positivo para setores como comércio e turismo, apesar do pouco impacto na economia de energia. Isso porque as pessoas têm mais uma hora para consumir, o que seria benéfico para empresas desses setores econômicos.

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