Preço da gasolina aumenta de novo em pouco mais de uma semana

O preço final ao consumidor vai variar de acordo com o local de venda do combustível, pois sobre o valor entregue pelas refinarias incidem impostos municipais e estaduais, além do custo operacional, da mão de obra e da margem de lucro das empresas

Em meio à valorização do dólar e a um avanço do valor do combustível no mercado internacional, a Petrobras autorizou um segundo aumento no preço da gasolina nas refinarias em um pouco mais de uma semana. A estatal elevou o preço da gasolina nas refinarias em cerca de 4% nesta quarta-feira (27/11). Com a decisão, a gasolina atingiu cerca de R$ 1,92 real por litro, maior valor desde o fim de maio (R$1,95 real). O diesel não foi reajustado e segue nos R$ 2,22 reais por litro. Em 19 de novembro, a companhia já havia elevado o preço médio da gasolina em 2,8%, após ter ficado mais de 50 dias sem ajustar o combustível.

O repasse dos preços nas refinarias para os consumidores nos postos, depende, entretanto, de uma série de questões, como as margens da distribuição e revenda, incidência de impostos e mistura de biocombustíveis. De acordo com a Fecombustíveis, os valores praticados pela Petrobras são aproximadamente um terço do preço pago pelo consumidor nos postos, mas é preciso levar em conta também os custos dos biocombustíveis, impostos, fretes e as margens de lucro. Ainda segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes, os preços dos combustíveis são livres em todos os segmentos e, a Federação não interfere no mercado. Cabe a cada posto revendedor decidir se repassa o aumento de preços nas refinarias ao consumidor final, “de acordo com suas estruturas de custo”.

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